quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Greve na Argentina faz companhias aéreas cancelarem voos para o país



A greve geral convocada nesta quinta-feira (28) em Buenos Aires causou pelo menos 15 cancelamentos de voos que sairiam de São Paulo com destino ao Aeroparque, aeroporto localizado na capital da Argentina. 

De acordo com a GRU Airport,  concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos, 
operam normalmente os voos para o aeroporto internacional de Ezeiza, na região metropolitana da capital argentina.

Veja a lista de voos cancelados:

TAM
8014 (Guarulhos - Aeroparque) - 7h15
8009 (Aeroparque - Guarulhos) - 11h15
8010 (Guarulhos - Aeroparque) - 11h05
8005 (Aeroparque - Guarulhos) - 15h05
8008 (Guarulhos - Aeroparque) - 18h25
8015 (Aeroparque - Guarulhos) - 22h10

GOL
7680 (Guarulhos - Aeroparque) - 8h15
7681 (Aeroparque - Guarulhos) 15h35

LAN
4541 (Guarulhos - Aeroparque) - 11h20
4540 (Aeroparque - Guarulhos) 9h40
4544 (Aeroparque - Guarulhos) 18h10

Austral Aerolíneas (Aerolíneas Argentinas)
1249 (Guarulhos - Aeroparque) - 5h40
2240 (Aeroparque - Guarulhos) 9h45
2274 (Aeroparque - Guarulhos) 12h25
2244 (Aeroparque - Guarulhos) 18h55

Protesto
Ontem, o dia foi marcado por bloqueios de estradas e protestos em diferentes pontos da capital argentina que convergiram no centro.

A ala de oposição da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), que representa a maioria dos funcionários públicos, deu início à greve greve de 36 horas que coincidirá hoje com a paralisação de 24 horas convocada por dois sindicatos, também opositores da presidente Cristina Kirchner

"São as mesmas reivindicações que fizemos em 10 de abril (data da primeira greve nacional do ano), mas agora a situação foi agravada por demissões e suspensões. Quatro meses depois, o poder de compra diminuiu significativamente", afirmou Pablo Micheli, líder da oposição no CTA.

A outra ala da CTA, favorável ao governo, e os defensores de Kirchner na Confederação Geral do Trabalho (CGT), decidiram não aderir à greve.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Parlamento que exige a proibição das demissões e suspensões por um ano, assim como a revogação do imposto sobre os salários médios e altos. Além disso, desejam a reabertura das negociações conjuntas devido à alta inflação, que acumula 16,7% entre janeiro e julho, de acordo com dados oficiais, ou que atingiria quase 40%, segundo dados divulgados por consultores privados, que são amplamente difundidos pela oposição no Congresso.

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