Muitos tem a imagem de Ernesto Che Guevara apenas como um revolucionário, alguém que tira vidas paradoxalmente para beneficiar algumas. No entanto muitos se esquecem que antes de ser um revolucionário Ernesto escolheu salva-las. Era um médico, apaixonado por seu continente, não se dizia argentino, mas um latino americano. Durante toda sua viagem por este continente, Che tirou fotos que expressam toda sua sensibilidade. Mesmo em seu período revolucionário, depois de ver mortes e atrocidades seu olhar conseguia captar a beleza. "E preciso endurecer-se sem perder a ternura jamais!" sempre repetia ele. Esta máxima movia seu coração: la ternura. Sua revolução estava baseada no extraordinário: "Quando o extraordinário se torna cotidiano, é a revolução."
Este é meu Ernesto "Che" Guevara. Um homem que não só lia textos marxistas mas também Gabriel Garcia Marquez e Pablo Neruda. Um homem que tinha a poesia nos olhos, e conspirava para torná-la realidade. Tal como outros verdadeiros revolucionários (Neruda, Allende, Trotsky) ele permanece altivo como um estandarte capaz de nos mostrar que é possível chegar além.
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